Papéis Avulsos

Papéis Avulsos
Pra não ser perderem no tempo, eternizadas aqui estão.

domingo, 4 de abril de 2010

A noite descubro
Que aquela outra pessoa
Não amo mais.

Um simples abraço
Foi somente
Um simples abraço.

De manha
Escuto algumas palavras
Mentiroso, Falso e fingido
Fico surpreso assustado
Indignado após ter lido

E descubro que tudo que eu fiz
Fez você se tornar escravo
Do amor que não mais te dou
Do amor que você um dia não valorizou.

Dó, sentimento qual
Você diz ter por mim
Dó, é o sentimento que
O mundo tem por ti.

Sua preocupação com minha vida
Só torna mais claro
A falta que faço pra você
E minhas mentiras é somente
A minha vida não querer expor pra toda essa gente.

Enquanto sua dó por mim aumenta
A cidade só comenta
Da sua situação
Da lama que está vivendo
Por causa dessa solidão.

E quando o seu nome é falado

Risos e gargalhadas rolam por todo lado
Suas atitudes ridículas estão
Tornando você a chacota da multidão.


Eu não vou nem lamentar
Pois foi você quem escolheu
Jogar por água abaixo
O amor que um dia foi seu.

A traição que você julga que aconteceu
Você a cometeu
E simplesmente escondeu.

A necessidade de difamar
É somente o fato
De tentar me derrubar
Pois sabe que feliz estou
Longe de você e desse seu platônico amor.

Um dia te amei
Hoje não mais
Se ainda me amas
Não adiantas correr atras.

Pois a cada palavra que me diz
Só me deixa mais distante
Mais alerta e mais confiante.

Enquanto você tem dó de mim
O mundo ri de você.

Enquanto você tem dó de mim
O mundo faz chacota de você...

Enquanto você tem dó de mim

O mundo tem dó de você...

FAVARETTO/Paulo

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